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quinta-feira, 11 de março de 2010

to ourselves.

Por esses dias, assisti a um filme que me levou a refletir muito. Fiquei imaginando o quanto nós sofremos em relação a pessoas, sentimentos, tudo que perdemos eventualmente. Todos já tivemos essa experiência, e pode-se dizer que poucas coisas são tão ruins quanto o sentimento de perda. Perdemos nossa força, nossa vontade, nosso mundo, nossa vida. Sentimos como se o Sol fosse apagado, e começássemos a viver em um buraco de solidão e escuridão. Muitos não demonstram, mas tenho plena certeza de que é exatamente esse sentimento que sentimos. Admitamos, é realmente uma coisa ruim, ninguém gosta de perder, não alguém com pleno juízo. É uma das piores sensações, sentir que fizemos algo errado, repassar cada instante, saber onde falhamos. Desejamos como nunca podermos voltar atrás, e impedir que tudo acontecesse, que nenhuma palavra fosse dita. E em seguida vem a desilusão, porque não podemos voltar atrás, ninguém pode. Voltar é impossível em toda a existência. Se nós perdemos, nada nos resta a não ser aceitar. Se houver outro caminho, qualquer outro, ainda somos capazes de passar por cima do enorme ego, e se redimir. Mas na maioria das vezes, é um caminho irreversível. E você chega a considerar se há algo errado com você, ou se você simplesmente não tem sorte. E, as vezes, você sabe que o problema não foi seu, mas deseja de corpo e alma que fosse, só para que nada disso tivesse acontecido. É nesta hora que perdemos o nosso orgulho, que ficamos mais frágeis, vulneráveis (ou não). Mas então, eu percebo que muitas vezes, isso tudo é necessário. Certos acontecimentos, certos lugares, certas palavras... São essencialmente importantes. Pode parecer brincadeira, mas tudo o que falam sobre “isso constrói o seu caráter” é verdade. Sendo ruim ou bom, isso nos molda. Tudo isso contribui para o que nós somos. Chega a hora, que você vai levantar, e seguir em frente. Em algum momento, você tem avançar. Sometimes, we have just to let somethings go.

quarta-feira, 10 de março de 2010

the beginning.

Durante vários e vários, me ocorreu a ideia de criar um blog. Tive receio, pois eu não queria criar um blog cliché. Hoje, há vários blogs espalhados, desde os que falam sobre sentimentos até os que falam os mínimos detalhes da vida particular, que já não é mais tão particular assim. Confesso que li vários blogs de amigos, o que me deixou ainda menos motivada do que já estava, pois tudo que eles falavam parecia tão culto, correto. Enquanto eu, uma mera leitora e admiradora, a plebe. Por vezes, pensei em desistir, mas, afinal, pensei: Desistir sem nem ao menos tentar? E bem, cá estou. Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer a Mylena Figueiredo, que me ajudou a criar o nome do blog (muitas gargalhadas!), durante uma prova de inglês. O tema do blog ainda é indefinido, inconstante pra mim. Eu quero escrever sobre a vida, sobre coisas ínfimas, sobre coisas grandiosas, sobre como, cada dia de minha vida, cada pequeno detalhe me faz ter uma tremenda epifania. Escreverei sobre coisas tristes, boas, engraçadas... Um pouco sobre meu cotidiano, medos, anseios, dúvidas. Com este blog, eu me compreenderei. E entenderei tudo que um dia ficou sem resolução. Flores, cores, amores... Tudo, o tempo dirá.