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segunda-feira, 12 de abril de 2010

the huge climb.

Durante essas semanas que se passaram, houveram enormes revoluções de pensamento para mim. Esse post vai ser dedicado às grandes reviravoltas que acontecem em nossas vidas, eventualmente. Coisas que nos fazem frear tudo, quando parece que estamos a mais de mil por hora. Exatamente o que me ocorreu por esses dias. Foi quando pude parar e analisar de modo geral como se encontrava minha vida, quando pude refletir todas minhas atitudes, para poder saber como eu agiria de agora em diante. Na maioria das vezes, o medo nos domina, o chão desaparece, a angústia por enfrentar algo que nós nunca esperamos que acontecesse conosco é grande, sensação de uma enorme e desconhecida montanha que precisamos escalar. É importante saber que isso não significa em hipótese alguma que somos fracos, é perfeitamente normal que sintamos medos, nós não somos deuses. Óbvio que isso mexe com o emocional, nós nos adaptamos e acomodamos tanto a nossa rotina que, quando nos ocorre uma mudança tão brusca, temos receio do impacto que isso possa causar tanto em nós quanto as pessoas ao nosso redor. Nesse momento, não devemos pensar no medo, mas sim o que iremos fazer com ele. Domá-lo, e enfrentá-lo. Fazer com que essa não seja a questão principal. É engraçado, que às vezes chega um certo ponto em nossa vida, que pensamos que não há mais nada a se aprender como pessoa, que nossas idéias e conceitos estão formados, e já estamos amadurecidos. Entretanto, essas mudanças nos moldam de tal modo, como nunca imaginamos: mudam-se conceitos, mudam-se pensamentos, mudam-se hábitos, mudam-se vidas. Aprendemos a ver beleza, mesmo nas situações mais obscuras. Agarramos-nos às crenças, e descobrimos um lado nosso que nunca havia se manifestado até então. Nos aproximamos da luz. E então vemos que, apesar de tudo, o que nos foi dado foi a liberdade. Enxergamos afinal, que a vida é hoje, e não nos devemos angustiar pelo amanha. Enxergamos também que a família é o nosso suporte, mesmo que essa família tenha sido a vida que nos deu. Ao final de tudo, você vê que sempre pode se tornar uma pessoa melhor, e que sempre pode chegar ao outro lado. E cá entre nós, eu estou com uma vontade de subir em uma montanha...